Quinta passada, mais que dia de todos os santos e véspera de feriado, foi data da celebração dos 50 anos do Flávio, esse sujeito que você vê ao lado da minha mãe na foto acima. Está, aliás, ao lado dela desde que eu tinha 12 anos. Naquela época, Flávio soube encarar meu estranhamento inicial com muita paciência, bom humor e alguma malandragem (no primeiro dia que saímos juntos, pagou-me uma dezena de picolés dragão chinês na praia. Isso mesmo, uma dezena).
Tenho contato permanente com meu pai biológico (que mora em São José dos Campos com a esposa e minha irmã caçula, doze anos mais nova), mas pouquíssimo convívio. Já o Flávio, mesmo sem contribuir com material genético, foi sem dúvida muito importante para minha formação e socialização enquanto filho, enquanto amigo e enquanto homem. Trouxe uma nova perspectiva para uma casa habitada por um adolescente e duas moças (minha mãe e minha irmã, essa cinco anos mais nova). Viveu os maiores perrengues da vida paterna, que estão na fase da educação de jovens rebeldes. Eu era uma peste e, não importa qual fosse a merda na qual me envolvesse, Flávio sempre estava lá, ajudando minha mãe a não aumentar a taxa de mulheres que sofrem ataques cardíacos antes dos 40.
Hoje, passados mais de quinze anos, consigo avaliar o quão importante foi esta entrada do Flavinho na minha vida e na de minha família, e quantas mudanças positivas ele trouxe para nós, com seu bom humor, sua malandragem e seu talento para gracinhas bobas de duplo sentido (um dos grandes legados que herdei, com muito orgulho). E estou certo de que, com exceção de cabelos, ele também ganhou muita coisa ao ser recebido no seio da família.
Um beijo, Flavinho, e um feliz aniversário do teu filho de criação.
Tenho contato permanente com meu pai biológico (que mora em São José dos Campos com a esposa e minha irmã caçula, doze anos mais nova), mas pouquíssimo convívio. Já o Flávio, mesmo sem contribuir com material genético, foi sem dúvida muito importante para minha formação e socialização enquanto filho, enquanto amigo e enquanto homem. Trouxe uma nova perspectiva para uma casa habitada por um adolescente e duas moças (minha mãe e minha irmã, essa cinco anos mais nova). Viveu os maiores perrengues da vida paterna, que estão na fase da educação de jovens rebeldes. Eu era uma peste e, não importa qual fosse a merda na qual me envolvesse, Flávio sempre estava lá, ajudando minha mãe a não aumentar a taxa de mulheres que sofrem ataques cardíacos antes dos 40.
Hoje, passados mais de quinze anos, consigo avaliar o quão importante foi esta entrada do Flavinho na minha vida e na de minha família, e quantas mudanças positivas ele trouxe para nós, com seu bom humor, sua malandragem e seu talento para gracinhas bobas de duplo sentido (um dos grandes legados que herdei, com muito orgulho). E estou certo de que, com exceção de cabelos, ele também ganhou muita coisa ao ser recebido no seio da família.
Um beijo, Flavinho, e um feliz aniversário do teu filho de criação.
p.s. – se você leu a palavra “seio” no último parágrafo e pensou em sacanagem, entendeu como é que a nossa cabeça funciona!
p.p.s. – se você leu a palavra “cabeça” e pensou besteira de novo, bem-vindo ao clube!
11 comentários:
já te disse e repito: em Minas Gerais, pelo menos no cerrado do Triângulo, tu não precisaria incluir o PS e o PPS
Que fotos lindas!!! Eu sou fã do Flávio com apenas um dia (quatro horas?) de convívio. Beijo, Tchurow.
Você está dan-a-dinho, meu caro arthur. reparei o quanto você gostou da entrada de Fávio em sua vida. Mas isso é coisa sua. e eu respeito. Ou seja, tô na regional baiana desse clube, meu velho.
Bem, gostei pra caralho de sua consideração pelo velho Flávio. e gostei tb desse post família. você é foda.
grande abraço rubro-negro por trás.
tá uma viadagem aqui, hein? adoro.
Eu nem pensei besteira, e depois do ps e do pps ainda voltei ao texto pra achar o "seio" e a "cabeça" que passaram despercebidos! Mas a teoria do Casca tem algum fundamento na ponta...do mapa de Minas.
Meus Parabéns ao Flávio!
;D
Adorei o texto, o Flávio (olha a intimidade) deve ter orgulho de você ;) Eu nem pensei besteira, viu? Quase nada hehehehehe. Beijos, Adri
Ops, voltei pra dizer que é bela a homenagem, a história, e super bonita sua mãe também. Desculpe a indelicadeza de não comentar isso antes. Beijos
Oi, Arthur! Tb adorei a homenagem. Merecidíssima! Manda um beijo pro Flavio. Ah, e sua mãe tá muito linda! Beijo pra ela tb!
Vivi, a mãe dele é esticadíssima e nem fez botox. Impressionante. A família do Arthur tem uma pele incrível.
Cara, muito dez sua declaração de amor para Flávio. Paulo Bono é tão retado que, dentre outras coisas, me fez conhecer blogs como o seu. Estou aprendendo a cada dia!
Parabéns!
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